Uma etnia muito importante para a formação do povo lavrense é a dos afrodescendentes (os afrolavrenses), pretos e pardos, que representam 25,4% da população de Lavras do Sul, segundo o IBGE com dados do Censo Demográfico 2022.
Lavras do Sul, segundo o livro “Lavras do Sul na Bateia do Tempo”, de Edilberto Teixeira, declarou o fim da escravatura, em 1884, alguns anos antes da Lei Áurea, em 1888.
Existem no município, três importantes grupo afro, que cultivam as tradições e orgulho de sua negritude.
O Quilombola Corredor dos Munhós é uma comunidade localizada no interior do município, com descendentes da família Munhós, com diversas peculiaridades e preservação de sua riquíssima cultura e tradições. Anualmente, em janeiro, é realizado o encontro dos integrantes.
O Coletivo Afro Ginga, comandado por Ane Rose Lopes Silva, realiza atividades e promove a cultura negra em Lavras do Sul, assim como o AfroKizomba Lavrense.
Valorizar a cultura e a etnia negra e promover a igualdade racial é fundamental!