GEOGRAFIA: Resumo sobre características geográficas de Lavras do Sul/RS

 


Lavras do Sul faz limites com sete municípios: Bagé, Dom Pedrito, São Gabriel, Santa Margarida do Sul, Vila Nova do Sul, São Sepé e Caçapava do Sul. Pertence à Região da Campanha (ou Pampa Gaúcho) e se localiza no sudoeste do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, a 320 km da Capital, Porto Alegre.
Apresenta o Marco Gaúcho das Águas (marco inaugurado em 2004, que é onde se encontram os divisores de águas das Bacias do Uruguai/Santa Maria, do Camaquã/Atlântico Sudeste e do Guaíba. Dentro do município, os principais cursos d’água são o Arroio Camaquã das Lavras (que banha a Sede Municipal e a Praia do Paredão); o Arroio Jaguari, que passa pelo Ibaré; e o Rio Santa Maria, no extremo oeste do município, limite com Dom Pedrito.
O relevo de Lavras do Sul apresenta planaltos de pequeno porte, mas também belos, como a Serra do Ibaré (que divide as duas metades do município), morros formados por rochas de diferentes tipos, pedras de grande tamanho (conhecidas como monolitos). Na divisa com Bagé, apresenta o Rincão do Inferno (o lado lavrense de propriedade é particular): é um belo lugar de relevo da região, com grandes rochas e elevações. Há também outras elevações ou locais de interesse, como o Curral de Pedras (Segundo Distrito), o Cerro Branco, o Tabuleiro, e a região das Palmas (limites com São Gabriel e Santa Margarida do Sul).
A altitude média de Lavras do Sul é de 277 metros acima do nível do mar (considerada a sede municipal). Porém, o território lavrense tem altitudes que variam entre 100 m e 470 m.
Ao todo, Lavras do Sul tem 2.601 km² de extensão, é o 22º maior município gaúcho em superfície e sua densidade demográfica é 2,95 habitantes por quilômetro quadrado (2,95 hab/km²). Em 2021, a população estimada é de 7.401 habitantes (cerca de 800 no Ibaré).
A vegetação típica de Lavras do Sul é a do Bioma Pampa. A maior parte do município é composta por campos nativos, coxilhas, capões de mato e gramíneas. Em alguns pontos, podem ser encontradas vegetações típicas de outros biomas brasileiros, de pântanos ou de araucárias, ou até mesmo cactos.


CULTURA: Lavras do Sul na Bateia do Tempo

Lançada em 1992, pelo escritor Edilberto Teixeira (In
memoriam),  “Lavras do Sul, na Bateia do
Tempo” pode ser considerada a maior obra da literatura brasileira relacionada a
Lavras do Sul/RS.

Bastante referenciada em teses, dissertações, trabalhos
escolares e de Universidades, sites e revistas, entre outros meios, a obra
detalha a formação histórica do município, os dados geográficos e
populacionais, curiosidades, personalidades e outros assuntos, em dois volumes
e mais de 800 páginas. O livro motivou a criação de novos estudos sobre Lavras
do Sul ao longo dos anos.

O sucesso do livro de Edilberto foi tão grande que,
atualmente a obra está esgotada para comprar. No entanto, a Casa de Cultura
José Néri da Silveira e a Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul (em Porto
Alegre), tem exemplares para serem consultados.

Biografia

Edilberto Teixeira nasceu na estância de seu avô em Pontas
do Salso, município de São Gabriel, em 1934, filho de Valério Teixeira Neto e
Maria Julia Teixeira. Faleceu em 1998. Foi casado com Elba La-Rocca Teixeira e
teve cinco filhos: Mariano, Ana Julia, Ana Suely, Rodrigo e Ana Rita. Advogado
e agropecuarista, era proprietário da Estância do Capão, em Santa Margarida do
Sul. Letrista colaborador de vários Festivais de Música do RS, autor de
diversos livros tradicionalistas e do clássico lavrense, de 1992, Lavras do Sul
– na Bateia do Tempo.

OVINOCULTURA: Estudo Histórico da Ovinocultura em Lavras do Sul

Confira o trabalho, realizado por estudantes do I.E.E. Dr. Bulcão e apresentado no II Seminário da Lã para a Juventude, dentro do Universo Pecuária, no dia 4 de novembro de 2022. 
Agradecemos às professoras da Escola por gentilmente cederem a publicação do trabalho no Panorama Lavrense, que fez questão de apresentar aqui neste espaço e apresenta-lo. Também, este trabalho estará sujeito à atualizações e expansão da pesquisa.